Trabalho em
construção. Esse ano, para a Semana da Leitura, nossos poemas ganharão clima de outono com a presença de
Rubem Alves, com seu amor ao Ipê amarelo que liberta nossos passarinhos
cantando Emicida e Vanessa da Mata pois aqui encorajamos o voo. Gratidão aos professores Daniela Aparecida,Denise Rizzi, Shirlei Barth, Luiz Pereira, com as cantorias, e Arlene Viana pela força hoje.
quarta-feira, 13 de abril de 2016
domingo, 10 de abril de 2016
João Ramos é exemplo de gestão democrática públicado no site da NET Educação
No
dia 07 de abril de 2016 foi publicado, no site NET Educação, que a EMEF
João Ramos foi reconhecida como um exemplo de escola democrática no município de São Paulo. Leia a
reportagem na integra abaixo:
07/04/2016 | Fonte: Leonardo Valle
Exemplo de gestão democrática, escola municipal de SP realiza assembleias com alunos
Pautas são debatidas na EMEF João Ramos Pernambuco Abolicionista como a fiscalização da merenda
Alunos da EMEF João Ramos Pernambuco se reúnem em roda
para discutirem melhorias na escola (Crédito: divulgação)
Meta 19 do Plano Nacional da Educação
(PNE), a gestão democrática é um desafio para professores, coordenadores
e gestores da rede pública. Um dos seus objetivos é fortalecer grêmios estudantis
e associações de pais, proporcionando as condições adequadas para o seu
funcionamento nas escolas. “A participação popular na escola tem como
objetivo principal a apropriação da cultura pelo educando. Ou seja, a
apropriação de conhecimentos, valores, ética, direito à fala, entre
outros”, destacou o professor da Universidade de São Paulo (SP), Vitor
Paro.
Foi pensando justamente em preparar os
alunos para a vivência democrática que a EMEF João Ramos Pernambuco
Abolicionista, de São Paulo (SP), promove desde 2013 assembleias com
seus alunos para discutir problemas que tangenciam a escola. As pautas
vão de casos de bullying
passando pela reivindicação de um sinal musical. Os alunos sugeriram
trocar o sinal tradicional, que semelhante ao som de um apito lembrava
ao ambiente de um presídio, por um trecho de musica.
Também, passaram a acompanhar quais
são os alimentos destinados à merenda escolar, publicados no Diário
Oficial, para observar se estão sendo realmente usados na alimentação
ofertada. “As assembléias possibilitam ao aluno saber se colocar, ouvir
e, principalmente, perceber-se como agente de mudanças”, assinala a
diretora Sônia Regina Parron.
Arena de debates
As assembleias na EMEF João Ramos são
bimestrais e acontecem em todas as salas de aula do 1º ao 9º ano. Além
dos alunos, elas contam com a participação de dois professores, que
mediam as discussões e fazem as atas. Na sequência, uma nova assembleia –
agora com professores e direção – é realizada para separar todas as
pautas da escola que exigem um retorno aos alunos. Nesse momento, os
professores são convidados a se envolverem em projetos que abrangem as
suas áreas.
“Por exemplo, foram solicitadas
brincadeiras dirigidas para os alunos menores nos recreios, visando
diminuir acidentes. Os próprios alunos do 9º. ano decidiram se
candidatar ao cargo de monitores das brincadeiras, sob a supervisão da
professora de educação física”, conta Parron. “Já uma campanha para
melhorar a conservação dos banheiros foi feita em conjunto com a
professora de artes”, exemplifica.
Após as atas serem discutidas, é
realizada uma terceira assembleia com os representantes de todas as
turmas para a devolutiva. “Em caso de uma resposta negativa, é
importante dar um retorno bem fundamentado aos alunos, citando a
legislação por exemplo”, afirma Sônia.
Além de ajudar na formação de
cidadãos, as assembleias tiveram como ganho a melhora do convívio
escolar. “Aumentou o sentimento de pertencimento dos alunos à escola
quando eles perceberam que suas reivindicações eram debatidas e
atendidas”, finaliza a diretora.
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